segunda-feira, 29 de julho de 2013

Campelo em Maio de 1947

Mais alguns dados da freguesia de Campelo, desta vez dos dez anos do número comemorativo do jornal "Jornal da Casa Comarca de Figueiró dos Vinhos" - Maio de 1947.


História e geografia de Campelo:

 Deste texto extraímos alguns dados demográficos sobre a Freguesia de Campelo:
1757 – 240 fogos
1874 – 590 fogos
1940 (recenseamento) – 587 fogos; população: 932 varões + 1.074 mulheres = 2.006 habitantes agrupados por 489 famílias
Os 31 lugares de que fala o artigo eram os seguintes:
Aldeia Fundeira / Alge / Campelinho / Campelo / Casal / Casas Velhas / Castelo / Coito /Eiras / Fontão Cimeiro / Fontão Fundeiro / Fonte da Corte / Moinho Novo / Molhas / Pé de Ingote / Pé de Janeiro / Peralcovo / Ponte Fundeira / Porto de Oliveira/ Poesias /Póvoa / Ribeira Velha /Searas / Serradas / Singral Cimeiro / Torgal / Trespostos / Vale da Corça / Vale da Lameira / Vale do Vicente / Vilas de Pedro


Um pequeno artigo sobre Peralcovo:


E um pequeno anúncio à Casa Reis:

domingo, 21 de julho de 2013

José Malhoa

Algumas das obras de José Malhoa retratam Figueiró dos Vinhos ou aí foram concebidas (cortesia da Biblioteca Municipal, entre outros):


Embraçar cebolas, 1896 (Figueiró dos Vinhos, Portugal)


Título: Embraçar cebolas
Autor: José Malhoa (1855-1933)
Proprietário: Coleção particular
Data: 1896
Dimensões: 60 x 80 cm
Créditos fotográficos: António
Homem Cardoso (filho) ou Pedro Aboim Borges
Observações: Óleo
sobre tela. Esta imagem foi retirada do livro: ELVAS, José Manuel [et al.] - José Malhoa. Lisboa : ARTing, 2008. ISBN 978-88-87915-44-0.


As padeiras (Mercado de Figueiró), 1898


Título: As padeiras
Autor: José Malhoa (1855-1933)
Procedência: Colecção particular
Data: 1898
Dimensões: 45 x 54 cm
Créditos fotográficos: António
Homem Cardoso (filho) ou Pedro Aboim Borges
Observações: Óleo sobre tela. Esta imagem foi retirada do livro: ELVAS, José Manuel [et al.] - José Malhoa. Lisboa : ARTing, 2008. ISBN 978-88-87915-44-0.




A sesta, 1909 (Figueiró dos Vinhos, Portugal)

Título: A sesta
Autor: José Malhoa (1855-1933)
Proprietário: Museu Nacional de Belas-Artes (Rio de Janeiro)
Data: 1909
Dimensões: 26 x 46 cm
Créditos fotográficos: Hugo Leal
Observações: Óleo
sobre madeira. Esta imagem foi retirada do livro: HENRIQUES, Paulo - José Malhoa. [S.l.] : Inapa : Lisboa : Medialivros, 2004. ISBN 972-9019-87-8. Segundo a obra "O Grupo de Leão e o Naturalismo. São Paulo : Pinacoteca do Estado, 1996. p. 60" o quadro em questão data de 1898 e tem 32,5 x 41 cm. Ainda foi possível averiguar que foi adquirido pelo Museu Nacional de Belas-Artes do Rio Janeiro em 1902. Disponível em: www.dezenovevinte.net/bios/bio_jvbm/jvbm_1898_sesta.jpg


A descamisada, 1903 (Figueiró dos Vinhos, Portugal)



Título: A descamisada
Autor: José Malhoa (1855-1933)
Procedência: Coleção particular
Data: 1903
Dimensões: 58 x 71 cm
Observações: Óleo sobre tela.



Varanda dos rouxinóis, 1915 (Figueiró dos Vinhos, Portugal)


Título: Varanda dos rouxinóis
Autor: José Malhoa (1855-1933)
Procedência: Colecção particular
Data: 1915
Dimensões: 45 x 42 cm
Créditos fotográficos: António
Homem Cardoso (filho) ou Pedro Aboim Borges
Observações: Óleo sobre tela. Esta imagem foi retirada do livro: ELVAS, José Manuel [et al.] - José Malhoa. Lisboa : ARTing, 2008. ISBN 978-88-87915-44-0.



O Outono, 1918 (Figueiró dos Vinhos)


AutorJosé Malhoa
Data1918
TécnicaÓleo sobre madeira
Dimensões46 cm × 38 cm
LocalizaçãoPortugal Museu do Chiado

 

Sétimo Mandamento, 1905 (Figueiró dos Vinhos, Portugal)



Título: Sétimo Mandamento
Autor: José Malhoa (1855-1933)
Procedência: Colecção particular
Data: 1905
Dimensões: 55 x 73 cm
Créditos fotográficos: António
Homem Cardoso (filho) ou Pedro Aboim Borges
Observações: Óleo sobre tela. Esta imagem foi retirada do livro: ELVAS, José Manuel [et al.] - José Malhoa. Lisboa : ARTing, 2008. ISBN 978-88-87915-44-0. Segundo fontes informais o título correto da obra é "Não furtar... as uvas do sôr Prior" (ou "Não furtar... as uvas do seu Cura", na versão brasileira).




Paisagem, 1908 (Figueiró dos Vinhos, Portugal)

Título: Paisagem
Autor: José Malhoa (1855-1933)
Procedência: Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves (Lisboa)
Data: 1908
Dimensões: 22,5 x 27,5 cm
Créditos fotográficos: Divisão de Documentação Fotográfica - Instituto dos Museus e da Conservação
Observações: Óleo
sobre madeira. Esta imagem foi retirada do catálogo: PROENÇA, José António - José Malhoa, 1855-1933 : a exaltação da luz. Figueiró dos Vinhos : Município, 2008.



 À Sombra da Parreira, 1914 (Figueiró dos Vinhos)



 A caça, 1931 (Figueiró dos Vinhos)


Varanda florida, 1930 (Figueiró dos Vinhos)



 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Peralcovo em 1757

Em 31 de Maio de 1957 era publicado um número único comemorativo do vigésimo aniversário do “Boletim da Casa da Comarca de Figueiró dos Vinhos”.


 Devidamente visado pela Comissão de Censura, este número constitui-se quase como um anuário das principais atividades e história dos concelhos de Castanheira de Pera, de Figueiró dos Vinhos e de Pedrógrão Grande


Mas o aspeto que na realidade nos chamou a atenção foram os elementos históricos que, praticamente pela primeira vez nos fez chegar sobre a história e a população de Peralcovo há mais de 250 anos.
 

O artigo principal sobre Campelo e a sua freguesia era da autoria de José dos Santos Matos de Carvalho e merece uma leitura atenta.
 



Pois, mas como o nosso interesse é essencialmente sobre Peralcovo, passamos  a citar alguns dos aspetos que terão interesse mais direto neste assunto.

Assim, "em 1757, o Cura de Campelo, respondendo a um inquérito, informava o cura da freguesia de Lamas de que «o lugar de Funtam Simeyro desta minha freguesia tem capella particular»; e isto confirmou o mesmo Cura, Joam Roys Franco (conforme assinatura do próprio), quando no dia 6 de Agosto de 1758 e de Campelo escreveu, cumprindo ordem régia, o seguinte:
- «...minha Freguesia fica na Província da Beyra Bayxa Comarca e Bispado de Coimbra Termo de Miranda do Corvo...»
«Esta terra foi ela presente da Senhora Marquesinha de Arronches. Tem vinte e sete vizinhos, esta situada em hum valle e se descobre della hum lugar por nome Campillinho, o qual sit. a dois tiros de Funda...»
«... tem vinte e tres lugares que sam Campelo, Campillinho, Peralcoyo, Tresposto, Eyras, Pé de Janeiro, Alje, Singral Simeyro, Singral Fundeyro, Sigarrinhas, Siaras, Molhas, Ribeira Velha, Povoa, Fontam Simeyro, Fontam Fundeyro, Couto, Vilas de Pedro, Casas Velhas, Castelo, Casal, Aldeya Fundeyra e Val de Vicente. O Orago he a Senhora da Graça, tem coatro altares, - que eram o de S. Sebastião, o do Santíssimo, o da Senhora da Graça e o da Senhora do Rosario...»

E pronto, ficamos a saber que há exatamente 255 anos Peralcovo já existia como um dos 23 lugares de Campelo.

Tentaremos saber mais tarde o seu n.º de habitantes em 1758.



Ah, e a publicidade - à Casa Reis: