sábado, 9 de abril de 2011

Incêndio na freguesia de Campelo

Na tarde do dia 6 de Abril ocorreu em Alge o primeiro grande incêndio da "época". Ao que sabemos Peralcovo não foi atingido, o incêndio terá passado na parte de cima da estrada Espinhal-Castanheira de Pera.


Do "Diário de Coimbra do dia 7 de Abril retirámos a notícia que encontramos mais completa sobtre o incêndio (foto do "Correio da Manhã"):





Primeiro grande incêndio lavrou em Figueiró dos Vinhos


Mais de 250 elementos combateram o fogo, que teve início em Alge, Figueiró dos Vinhos, e evoluiu com intensidade chegando a Penela e Miranda Aquele que se pode considerar como o primeiro grande incêndio florestal da época, na região Centro, lavrou ontem na Serra da Lousã, na freguesia de Campelo, Figueiró dos Vinhos, mobilizando, ao final tarde, mais de 250 elementos e 60 veículos operacionais, entre bombeiros dos distritos de Leiria e Coimbra, do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR e da Junta de Freguesia de Campelo.

Cerca das 19h00 de ontem, 246 bombeiros, de corporações dos distritos de Leiria e Coimbra, assim como oito militares do GIPS e cinco elementos da equipa de primeira intervenção da Junta de Freguesia de Campelo, combatiam o incêndio, que surgiu perto da localidade de Alge, cerca das 15h20, e abancou encosta acima, até atingir o concelho de Penela e também de Miranda do Corvo, na zona do parque eólico de Vila Nova.


O segundo comandante operacional distrital de Leiria, Carlos Guerra, dizia à Agência Lusa, ao final da tarde, que, «neste momento estão concentrados meios nos dois distritos», garantindo que «não há casas em perigo».


Carlos Guerra adiantou que «a maior preocupação é a segurança do pessoal combatente», devido ao facto de se verificar «muito vento», situação que estava a provocar «algumas projecções» de material a arder para zonas que ainda não foram atingidas. «A preocupação passa também pela colocação dos meios de forma a combater rapidamente o incêndio», dizia então o responsável.


O incêndio, em mancha florestal, propagou-se com grande rapidez, fruto do vento intenso que ontem se fazia sentir, e lavrou com intensidade, a que ajudaram as temperaturas acima dos 30 graus centígrados.


No parque eólico, no cume da Serra da Lousã, ficou instalado o centro de comando, para onde, durante a tarde, se dirigiu um veículo de comando e comunicações, assim como os segundos comandantes distritais de Leiria e Coimbra.


Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil, participou também nas operações um helicóptero pesado Kamov, que foi accionado por volta das 17h00.


Era precisamente na zona do parque eólico de Vila Nova, Miranda do Corvo, que se concentravam as forças de combate às chamas, ao final da tarde, num esforço de parar a progressão do fogo antes de anoitecer. O comandante dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo, Fernando Jorge, dizia ao nosso jornal que a situação estava muito melhor do que anteriormente, considerando que o incêndio poderia vir a ficar controlado dentro de poucas horas. A confirmar as melhores expectativas, a Autoridade Nacional de Protecção Civil considerava, na sua página na internet, o incêndio dominado às 19h51. O cair da noite e o arrefecimento que se fez sentir, bem como a grande mobilização de meios revelaram-se decisivos para o combate às chamas. As operações de rescaldo prolongaram-se pela noite dentro, merecendo uma atenção muito especial, tendo em conta a possibilidade de se repetir a forte “ventania” que se fez sentir na noite anterior.


Escrito por José Carlos Salgueiro (com Lusa)

1 comentário:

José Farinha disse...

Não teve origem em Alge! felizmente, mas sim perto da Ponte Fundeira e encosta acima na direcção do parque eólico.